A FIFA, em meio às
suas mazelas e maracutaias de causar inveja até em brasileiro,
finalmente deu um sinal de lucidez, fazendo valer uma regra já
existente e proibindo o uso da tal caxirola nos estádios durante a
Copa de 2014.
A caxirola, apresentada pelos seus idealizadores.
(Foto:Veja/Abril)
O fato se deveu ao
emprego do artefato pela torcida como projétil para visar ao árbitro
e aos jogadores adversários, durante a decisão do campeonato baiano, entre Vitória X Bahia, no
recém reinaugurado Estádio da Fonte Nova.
No jogo Vitória X Bahia, jogadores e gandulas recolhem do gramado as caxirolas que viraram projéteis...
(Foto:Veja/Abril)
Para quem não sabe, a
caxirola é uma espécie de chocalho barulhento, inventado ao que
parece pelo músico Carlinhos Brown e logo abençoado pela Presidenta
Dilma e pela sua Ministra da Cultura Marta Suplicy, sendo que ambas se entusiasmaram com a ideia de distribuir essa novidade aos torcedores da Copa 2014.
Seria uma tentativa de copiar as chatíssimas vuvuzelas
sul-africanas, que atormentaram o público dos estádios (e até aos
telespectadores) da copa realizada na África do Sul.
Para que copiar erros
alheios?
Acho que já temos mazelas
genuinamente brasileiras em número suficiente para aborrecer os
torcedores que inadvertidamente vierem o nosso país para ver a Copa do Mundo.
Na Venezuela, quem está
sob ameaça é a Eucaristia, segundo informa a BBC:
“A Igreja Católica é
a nova vítima da crise de abastecimento na Venezuela. Depois da
falta de papel higiênico, começa a faltar vinho para a celebração
de missas.
Na Venezuela, até o pão e o vinho da Eucaristia podem ser afetados pela crise bolivariana.
A escassez de produtos
necessários para a produção de vinho obrigou o único produtor do
país a parar de vender para a Igreja.
Críticos acreditam que
o problema da escassez no país está ligado ao forte controle
estatal da economia e da produção interna insuficiente.
Mas o governo acusa uma
conspiração liderada pela oposição e a especulação dos preços
pelo problema.”
Um porta-voz da igreja
declarou que:
"Os fabricantes de
hóstia nos disseram que vão ter que aumentar os preços porque não
conseguem encontrar farinha suficiente. O trigo não é cultivado
aqui - tudo isso vem do exterior. Um pacote de hóstia custava 50
bolívares (16 reais), e agora custa 100."
O fornecimento de
leite, açúcar, óleo de cozinha, farinha de milho - que é usado
para fazer a arepa, prato típico da Venezuela - e de itens
sanitários, também está sendo afetado.
Na semana passada, os
parlamentares venezuelanos aprovaram planos para importar milhões de
rolos de papel higiênico, em um esforço para aliviar a escassez
crônica.
Haja papel para limpar as borradas políticas...
Ainda bem que por aqui produzimos bastante!
Será que houve um
consumo excessivo de papel higiênico para limpar as cagadas deixadas
por “el comandante”?