FRASE:

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"Se deres um peixe a um homem, vais alimenta-lo por um dia; se o ensinares a pescar, vais alimenta-lo a vida toda."

(Lao-Tsé, filósofo chinês do séc. IV a.c.)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

ABOBRINHAS SOBRE A MAIS BELA

Tenham paciência, mas não pude deixar passar esta nota social.

Segundo a revista VEJA, Elizabeth Taylor está de casamento marcado! Aos 78 anos, essa  vovó, que foi a musa idolatrada de Hollywood no século passado vai celebrar núpcias com seu empresário, o "garotinho" Jason Wintwers, de apenas 49 anos. Consta em outra nota da imprensa que o casamento será no final deste ano, em um local secreto.
Aos 78, in love again!
Se não me perco nas contas, este será o seu nono casamento. Dois deles foram com o mesmo cara, Richard Burton, um dos seus grandes amores.
Filha de americanos, apesar de nascida em Londres, Liz foi, nos seus anos floridos, a mulher mais linda do cinema. Marlyn Monroe era sexy e graciosa, mas a presença de Liz era sempre de “dar branco” na festa, com seus olhos de cor azul-violeta contrastando com os cabelos negros!
Começou no cinema com apenas 9 anos, em 1942, numa comédia em preto-e-branco de 60 minutos de duração, que poucos viram : There's One Born Every Minute.
Mas no ano seguinte, ela se tornou bem mais conhecida no filme colorido Lassie Come Home, no papel da menina Priscila, companheira da famosa cadela Lassie (que aliás, na verdade era um cachorro), essa a verdadeira estrela da fita.
Seguiram-se diversos filmes, onde ela desempenhou papéis secundários, até começar a estrelar. Mas, seu sucesso começou realmente com Um Lugar ao Sol (A Place in The Sun,1948). Durante as filmagens, se apaixonou por Montgomery Clift, que por não ser muito chegado às mulheres, tornou-se apenas seu amigo. Mais tarde, Liz se tornaria amiga de outros artistas gays...
Depois, vieram muitos outros filmes, mas sua especialidade eram papéis de alta carga dramática, representando mulheres contestadoras e de personalidade forte, como ela própria.  Para mim, os mais marcantes foram:

Assim Caminha a Humanidade (Giant – 1956),
Gata em Teto de Zinco Quente (Cat on a Hot Tin Roof - 1958),
Disque Butterfield 8 (Butterfield 8 -1960 - Oscar nº1: Melhor Atriz),
Cleópatra (Cleopatra – 1963),
Gente Muito Importante (The V.I.P.s – 1963),
Adeus às Ilusões (The Sandpiper -1965),
Quem Tem Medo de Virgínia Woolf (Who's Afraid From Virgínia Woolf? - 1966 - Oscar nº2: Melhor Atriz),
O Pecado de Todos Nós (Reflections in a Golden Eye -1967).
Nestes filmes, ela pode ser vista no auge de sua beleza e talento.

Linda como nunca, em GATA EM TETO DE ZINCO QUENTE.

Enquanto encantava seus fãs, ela também aprontava  outras lambanças, como roubar o marido da amiga Debbie Reynolds. Debbie era casada com o cantor Eddie Fisher e o casamento deles era tido como modelo em Hollywood. Tinham um lindo casal de filhos (a garota era Carrie Fisher, que mais tarde seria a Princesa Leia de Star Wars), e eram amigos de Liz e de seu marido Mike Todd. Aí, Todd faleceu, Eddie resolveu consolar Liz, separou-se de Debbie e casou-se com ela, numa união que durou cinco anos, mas causou a revolta de muitos cinéfilos, que rotularam Liz de “destruidora de lares”, fama que a acompanhou desde então.
 A amiga da onça: Liz, com Eddie Fisher e sua "amiga" Debbie Reynolds. Debbie e Eddie eram o casal-modelo de Hollywood.

Mas, finalmente, ela conheceu seu grande amor, o britânico Richard Burton. Em 1964, deu um chute em Eddie e casou-se com Burton. Tiveram uma relação apaixonada e tumultuada pelo alcoolismo, que afetava a ambos. Divorciaram-se duas vezes, até a separação definitiva em 1976. Depois, disto, ela teve outros dois casamentos. Seu último divórcio foi em 1996.
Em 1991, alguns anos após a morte de seu amigo Rock Hudson, vítima de AIDS, ela fundou uma instituição, a Elizabeth Taylor HIV/AIDS Foundation (ETHAF), dedicada à prevenção e pesquisas sobre o vírus HIV.
A ETHAF fica em: http://www.ethaf.org/
Liz era também muito amiga de Michael Jackson, que a idolatrava e dedicou a ela a música Lyberian Girl.
Feliz casório, Vovó! Você tem o que contar!

6 comentários:

  1. - Dentre os citados, Adeus às Ilusões e Cleópatra são os meus favoritos. Quanto ao mais, concordo plenamente: ela é a atriz dramática por excelência - do século e do milênio, pelo menos no glamuroso mundo do cinema.

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  2. Também divido com vocês a admiração pela belíssima atriz que fez a cabeça de nossa geração. "Adeus às Ilusões" foi, na minha opinião, o filme que a consagrou como estrela dramática, "Cleópatra" apenas explorou sua beleza e aproveitou para colocá-la num cenário de grande produção que valorizou a protagonista sem revelar a atriz fantástica que ela é. Nem por isso deixou de ser um ótimo filme, só não aproveitou melhor o talendo da atriz. Acho o teu texto oportuno e bem enquadrado, trouxe-me boas recordações. Que ela encontre paz e serenidade no novo enlace.

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  3. Agora, me vi obrigado a dar também minha opinião! Meus prediletos são: o ícone dos anos 60 "Adeus às Ilusões", onde Liz balança os valores hipócritas e tradicionais da sociedade conservadora americana, contracenando com Richard Burton e um novato chamado Charles Bronson; e "Gata em Teto de Zinco Quente" onde ela e Paul Newmann arrebentam, apesar das limitações nos diálogos, impostas pela "moral" hollywoodiana da época!

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  4. Olhaí meu pitaco:
    "Gata em teto de zinco quente" por ter sido baseado em peça teatral de Tennessee Williams, teve que se limitar àqueles cenários parados próprios de teatro. Assim, a ação fica por conta das expressões e caracterizações dos atores, uma limitação que a TV também impõe aos atores de novelas. Por essa limitação, Liz e Paul Newman extraem de seus potenciais cênicos tudo que podem dar e mais dez por cento. É uma corrida de obstáculos na qual os dois chegam empatados e consagrados, apesar de a crítica e próprio autor, na época, terem desancado o filme como uma regressão do cinema. Você lembrou bem, também coloco esse filme como meu predileto, sem desmerecer o "Sandpiper". Abraços, JAIR.

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  5. O problema é que na peça de teatro, fica bem mais explícito que o personagem de Paul Newman é um cara "em cima do muro" (talvez bissexual), pois teve um "caso" com um colega que se matou por ele ter se casado, e seu casamento é na verdade uma fachada, para satisfazer seu pai e não ser deserdado. No filme, isto fica meio reticente...

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  6. - Teatro é teatro, cinema é cinema... e as adaptações das peças de um para outro geralmente perdem em conteúdo dramático o que ganham em popularidade. São poucos os artistas e diretores que se consagram nesses dois mundos - tão próximos e ao mesmo tempo tão afastados entre si.

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